Título da redação:

Adolescência e Outras Drogas

Tema de redação: Como enfrentar o aumento do consumo de drogas lícitas por adolescentes

Redação enviada em 18/07/2018

Quando se pensa em drogas, logo vem a cabeça substâncias como cocaína, crack, entre outras consideradas ilícitas. O não exercício sobre o que é uma droga e quais os seus riscos, está provocando uma crescente nos índices do consumo de substâncias, lícitas, que fazem tanto mal quanto as ilícitas. Entre os adolescentes essa questão se torna mais preocupante devido ao fato de ser um corpo em desenvolvimento. A sociedade romantiza o uso excessivo de drogas. Nas músicas, tanto a felicidade como a tristeza fazem alusão ao consumo alcoólico. Ter mais disposição para estudar ou trabalhar virou sinônimo de ingestão de cafeína ou, em casos avançados, de medicamentos. Estamos rodeados por situações que mostram a solução, ou o prazer, ligados à ingestão de drogas lícitas. Essa discussão se atenua quando relacionada ao uso indiscriminado por parte dos jovens. Por ser a adolescência um período de experiências, é mais comum a curiosidade relacionada às drogas. Associada ainda a momentos de baixa autoestima e frustrações amorosas, temos um prato cheio para servir de motivação aos excessos. A mudança do perfil epidemiológico mundial, evidenciando um aumento nas mortes por doenças crônicas, pode ser diretamente ligado às consequências desses excessos. Uma forma de enfrentar o aumento no consumo de drogas lícitas entre os adolescente é através de uma ação conjunta entre Estado e mídia. O Estado, em uma união de esforços entre os poderes legislativo, executivo e judiciário, deve prever maiores sanções aos que compartilham drogas com os jovens e proibir a mídia de reproduzir músicas e propagandas que influenciem tal uso. Através das escolas, é preciso apresentar claramente as consequências de curto e longo prazo referentes ao excesso no consumo de drogas. Em tempo, a mídia deve transmitir ao resto da sociedade essas mesmas informações. O consumo lícito de drogas deve ser visto como um problema de saúde pública, mostrando à população a gravidade, futura, das ações do agora.