O Brasil, por meio das políticas públicas, como o Estatuto da Criança e do Adolescente, objetivou reduzir o consumo de drogas lícitas pelos jovens, sem lograr êxito. Entre os fatores, estão a falta de fiscalização dos estabelecimentos que comercializam os produtos e, também, na dificuldade das escolas em conscientizar os jovens. Observa-se que o ECA passou a responsabilizar penalmente as pessoas que vendem bebidas alcoólicas a menores de 18 anos, a fim de restringir o uso. Porém, a falta de fiscalização pelo Estado favorece o consumo, ao passo que diversos estabelecimentos acabam comercializando sem restrições, tornando visível a falta de ética dos próprios comerciantes. Além disso, as escolas não têm conseguido implantar ideias de conscientização, ocasionado pela falta de preocupação sobre o uso no seio familiar e, também, de propagandas comerciais incentivando o consumo. Dessa forma, a negligência na educação dos jovens leva ao consumo desenfreado de drogas ilícitas, fator que é a principal causa de mortes entre pessoas de 12 a 19 anos, uma vez que se associam aos acidentes automobilísticos, prejudicam os órgãos vitais e contribuem para a dependência ao álcool no futuro. Em suma, a educação é o principal meio para se reduzir o consumo de drogas lícitas pelos jovens, necessitando de ações conjuntas entre escola, família e mídias sociais. Sendo assim, o Ministério da Educação deve implantar palestras nas escolas entre professores, alunos e familiares, envolvendo educadores universitários com renomada experiência no assunto, com a finalidade de conscientizar os efeitos das drogas lícitas e, ao mesmo tempo, propor a proibição de propagandas de bebidas e cigarros em todos os meios de comunicação.