As discussões acerca da liberação ou não do porte de arma por cidadãos civis, têm sido acirradas a cada dia, por conta do aumento epidêmico da violência no Brasil e no mundo. No entanto, o porte de armas não corrobora para o fim de tal problema. A indústria de armamentos fatura bilhões e bilhões com guerras, munindo agentes de segurança e milhares de civis de países, cujo o porte de arma é legalizado. Dessa maneira, para que haja mais venda e faturamento empenha-se em convencer a população de que arma é a solução para redução da violência. Depois que um atirador em Las Vegas, nos Estados Unidos, matou milhares de pessoas que prestigiavam um show em um hotel, vindo em seguida, tirar a própria vida houve muitos questionamentos de que se munir a população com armas de fogo seria uma forma de diminuir a violência. Esse exemplo e muitos outros, ilustram que tal atitude não evita assassinatos outrossim, permitem que pessoas com distúrbio de caráter ou psiquiátricos graves incorrem em utilizá-las. Enfim, munir a população de armas de fogo para sua proteção não se constitui como solução para a desenfreada violência que assola a sociedade. Portanto, é necessário que os agentes de segurança tenham treinamentos compatíveis com sua prática diária, sendo valorizados com melhores salários. Cita-se também a importância de políticas públicas que visam abranger a população vulnerável a entrar no mundo do crime.