Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Como driblar os desafios da liberação do porte de arma

Redação enviada em 13/04/2018

O lema "Proteja sua família. Desarme-se", criado pelo Estatuto do Desarmamento, objetivava a proibição do porte de armas pela população comum, ao relacionar o número crescente de homicídios e suicídios a essa posse. No entanto, diversos estudos profissionais mostraram que não há conexão direta entre essa relação. Dessa maneira, é imprescindível que o cidadão cumpridor da lei tenha, sim, o direito de porte para a autodefesa, em casos de abordagens criminosas. Em primeiro plano, é válido lembrar que, por muito tempo, se associou o aumento da criminalidade ao porte ilegal de armas. Assim sendo, opiniões divergentes, gradativamente, tomaram o espaço da mídia televisiva, jornalística e virtual, cada qual com suas concepções e pesquisas incansáveis a favor ou contra a posse. Além do mais, o famoso autor do livro "Mentiram para mim sobre o desarmamento", Benê Barbosa, mostra resultados convincentes sobre a não correlação entre armas e aumento da violência. Segundo as pesquisas dele, no Brasil, os estados mais violentos, Alagoas e Espírito Santo, são os mesmos que possuem menos armas legalizadas, ou seja, essas informações evidenciam que, realmente, não se pode atribuir a posse de armas de fogo ao aumento da criminalidade. Ademais, deve ser direito do cidadão honesto, trabalhador e cumpridor das leis ter posse de armas ao ser abordado por um criminoso que busca vida fácil. Por conseguinte, conforme informações da revista Veja, o maior porte de armas de fogo pode reduzir a taxa de furto, latrocínio e violência contra a mulher, já que segurança psicológica e autodefesa passarão a coexistir. Por outro lado, torna-se imprescindível que haja um rigoroso controle estatal a fim de que esses instrumentos mortais sejam afastadas de pessoas com problemas mentais ou intenções suicidas, uma vez que esses fatos, sem dúvida, podem levar o indivíduo a cometer ações irracionais e violentas, contribuindo para a maximização da criminalidade. Fica evidente, portanto, que um país não deixa de ser violento ao suprimir da população o direito de possuir uma arma. Dessa forma, mostra-se crucial que haja intervenções diretas do Ministério da Justiça ao Estatuto do Desarmamento, por meio de novas propostas e pesquisas que, mais uma vez, evidenciem a não correlação dos fatos defendidos pelo Estatuto, promovendo o direito à segurança do indivíduo comum. Além disso, é de extrema importância que o Poder Legislativo reavalie as cláusulas das leis de segurança pública, instaurando novas que darão, também, direito ao porte de armas às pessoas honestas e minimizando para as com problemas mentais, garantindo assim, direitos morais que são fundamentais e inalienáveis à população, em geral.