Apesar de a lei do Estatuto do Desarmamento ser colocada em vigor em 2003 impondo a proibição do porte de armas,criminosos ainda têm acesso a elas.Entretanto,legalizar o porte de armas tanto para cidadãos,quanto para criminosos não é o melhor caminho.Nesse contexto,o Brasil enfrenta diversos desafios em relação a liberação do porte de arma. A legalização do porte de arma em países com índice de desenvolvimento médio ou baixo denotam em altas taxas de violência.Embora países desenvolvidos como Alemanha,Suécia e Aústria tenham uma grande quantidade de armas por habitante,isso associado a baixas taxas de violência,nações subdesenvolvidas ou com conflitos militares que apresentam uma grande proporção de armas por habitante têm altas taxas de violência,tendo-se como exemplo disso nações africanas e do oriente médio. Outrossim,de acordo com o historiador Sérgio Buarque de Holanda o Brasil tem um povo cortês que se prende a emoção em detrimento da razão.Com isso,ao aumentar a facilidade de se adquirir uma arma de fogo no país é uma alternativa perigosa,pois ao agir com emoção qualquer cidadão pode transformar uma discussão no trânsito em um homicídio. Deste modo,a legalização do porte de armas no Brasil não seria benéfica,podendo gerar mais violência,por se tratar de um país subdesenvolvido e com povo cortês assim como relatado por Sérgio Buarque de Holanda.Faz-se necessário,portanto, que o Governo federal,com apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública,opere em medidas de combate a entrada ilegal de armas no país por meio da fiscalização em fronteiras que ocorrem contrabandos que serão descobertas por intermédio de investigações.Assim,a proibição do porte de armas será efetivada para criminosos e cidadãos e com isso a violência será amenizada no país.