Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Como driblar os desafios da liberação do porte de arma

Redação enviada em 16/01/2018

Em ‘’A lista negra’’, da escritora Jennifer Brown, o personagem Nick, na tentativa de defender-se das agressões verbais, adquire uma arma sem a concessão ou o saber dos pais, que futuramente resulta em um massacre devastador na escola. No Brasil hodierno, a dificuldade em implementar a porte legal de armas, denota-se, principalmente, pela estrutura de segurança ineficiente e a ausência do exame minucioso dos perfis em que a permissão é concedida, tornando-se uma problemática prolongada. Infelizmente, a sensação de insegurança está intrínseca à população, sendo um propulsor da renegação para qualquer possível instrumento de ataque. Segundo a ONU, o Brasil possui taxas 5% maiores de homicídios à mão armada que os EUA, apesar desse ter leis referentes ao porte de pistolas e afins. Em análogo, a arcaicidade do sistema de proteção e defesa policial, que não possui o planejamento necessário para realizar supervisões às vias públicas e privadas, concretiza a incerteza dos cidadãos para a autorização de uma norma complexa. Outrossim, o período noturno carece de iluminação e reforços de rondas para vigiarem ruas que com frequência são alvos de roubos e assaltos, perpetuando a ojeriza. Não obstante, a sanção aos indivíduos irregulares transforma-se em um viés para a violência. Dito foi pelo filósofo Croce, que a selvageria não é força, mas sim fraqueza. Semelhantemente, a criação de um programa para a investigação da legalidade na utilização de armas, se não realizada integralmente, beneficiará pessoas de má índole, agravando o quadro de hostilidade. Ademais, na falta de profissionais que façam acompanhamentos periódicos, como psicólogos, a metodologia para o exame de capacitação torna-se falha. Destarte, é mister a resolução ao exposto. Para tal, o Ministério da Segurança, juntamente ao Ministério da Justiça, deve prezar a contratação de policiais, com a disponibilização de vagas, transferindo-os para regiões consideradas de risco referente a assaltos à mão armada e outros tipos de brutalidade, como sequestros relâmpago e abordagens ofensivas, assim restaurando a confiança da população e reformulando o sistema. Além disso, a formação de um programa com profissionais da saúde, feito pelo Estado, auxiliaria o outorgamento do porte de armas no Brasil.