O desenvolvimento de armamentos surgiu na pré-história com a finalidade de facilitar a caça e a defesa da sociedade de ameaça de animais ou de outras civilizações. Contudo, hoje a necessidade do porte de armas é questionada, pois, apesar de ocasionar uma maior sensação de segurança ao portador do aparato, a maior parcela da sociedade não possui instrução para lidar com a liberação de circular com um equipamento bélico. Embora parte da sociedade clame pelo direito de poder comprar e transitar com um armamento, não há educação pública dos riscos de porte de armas, tanto devido aos casos de disparo acidental ou o risco de reação em caso de assaltos, realidade que resulta em centenas mortes. Também, há os casos de surtos psicóticos tanto por estudantes quanto por adultos, que mesmo apresentando um histórico psiquiátrico normal, podem ser responsáveis por violentos ataques contra grandes multidões. Igualmente, há a falta de fiscalização do porte de armas dentro do Brasil que, mesmo não sendo autorizado, é comum entre pessoas com poder aquisitivo ou por membros do crime organizado um equipamento superior ao da Polícia Militar, resultando assim no aumento da insegurança popular. Assim, a falta de leis e de ações reguladoras para o combate do armamento de indivíduos não autorizados, junto com a falta de educação resulta no aumento da violência e na necessidade de recursos de autodefesa por grande parte da sociedade. Logo, a falta de segurança e educação induz o pensamento de porte de arma como uma solução viável para o aumento da defesa social, porém, é necessário por meio do sistema legislativo, a criação e complementação de leis de desarmamento, a fim de reduzir os casos de lesões ou mortes por armas de fogo. Por fim, é primordial, por intermédio do Ministério da Educação em parceria com ONG’s e mídias, o desenvolvimento de palestras escolares, debates, campanhas informativas e ações sociais a conscientização da sociedade que uma sociedade segura é aquela com educação e não com armas.