Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Como driblar os desafios da liberação do porte de arma

Redação enviada em 06/01/2018

É cada vez maior, o índice de crimes e homicídios cometidos diariamente nos estados brasileiros. Para coibir esse comportamento, as autoridades governamentais sugeriram a reforma do “Estatuto do desarmamento”, que tem como ideia liberar o porte de armas aos “Cidadãos de bem”. Porém, os defensores dessa ideia esquecem-se das principais causas e atacam a consequência mais evidente. É preciso considerar, antes de tudo, a falta de investimento na Segurança Pública e analisar as condições mentais do futuro portador de arma. De fato, a segurança pública sofre com obstáculos, como a pouca preparação dos policiais, e a melhor forma de melhorar isso, sem dúvidas, não é ofertando armas aos cidadãos. Pois, nenhum exame, é a forma como o Estatuto avalia as condições mentais do possível portador, pode comprovar as reações da pessoa em determinadas situações, como em uma briga entre casais, um pode se exaltar e, motivado pelos sentimentos, querer matar seu/sua parceiro (a), potencializando também a quantidade de crimes por motivos fúteis, como uma briga por time de futebol. Além disso, a concentração de renda gera uma grande violência, principalmente nas cidades grandes. Isso se deve, porque muitas pessoas, com renda baixa, não possuem uma boa escolarização e ficam marginalizados do mercado de trabalho e, por isso, entram na marginalidade. Essa teoria, já defendida por Karl Marx, faz referência aos proletários que se submetem a uma classe dominante e, assim, pode-se entender que a violência é consequência de ações coletivas e que portar armas só vai fazer com que o problema aumente. Fica evidente, portanto, que o porte de armas é um desafio no Brasil. Logo, o Governo Federal deve investir na preparação dos policiais, aumentando assim a quantidade deles nas ruas e inserir tecnologias para facilitar o combate a delinquências, já que é dever do Estado proteger os cidadãos e, também, nas favelas, que é onde se tem mais violência, afim de combater o “mal pela raiz”. Além disso, o Ministério da Educação deve investir em um ensino de qualidade para que não haja evasão do aluno no meio escolar e ele consiga ascender socialmente através do estudos. Dessa forma, o índice de violência diminuiria.