Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Como driblar os desafios da liberação do porte de arma

Redação enviada em 05/01/2018

A questão da liberação do porte de arma é, em pleno século XXI, um assunto polêmico no Brasil. Tal fato ocorre, essencialmente, porque tanto os que defendem o desamamento da população, quanto os que são contra, possuem argumentos e estatísticas convincentes para a defesa do seu ponto de vista. Nesse sentido, é imprescindível que o Estado eduque o povo e permita-o decidir sobre o tema, para que a vontade democrática da maioria seja embasada e respeitada. Em primeiro lugar, é preciso ressaltar que a Constituição Federal de 1988 estipula que todo cidadão tem o direito à segurança. Destarte, é dever do Poder Público fazer cumprir essa determinação. Contudo, os altos níveis de violência no Brasil evidenciam que o Estado não tem cumprido seu papel. Como exemplo, pode-se citar o número de assassinatos cometidos por arma de fogo no país em 2012, quando foram mortas 42.416 pessoas, segundo informação do site “redacaoedialogia”. Dessa forma, fica claro que desarmar o povo não surtiu efeito estatístico satisfatório e que a discussão sobre esse tema precisa continuar. Outro ponto importante são as estatísticas da violência de países onde o porte de armas para civis é permitido ou não. No Japão, por exemplo, a proibição existe e o pais é, inegavelmente, um dos mais pacíficos do mundo, com uma taxa de homicídios de 0.3 por 100 mil habitantes, de acordo com informação do site “veja.abril”. Não obstante, a Áustria têm mais 30 armas de fogo por cem habitantes e taxas baixíssimas de homicídio. Logo, percebe-se que os dados são contraditórios e que a violência pode ser independente do fato do cidadão andar armado ou não. Torna-se evidente, portanto, que não está claro se o desarmamento realmente contribui para a redução da violência. Desse modo, é mister que o Estado, em parceria com a mídia, estados e municípios para um amplo alcance, invista numa campanha publicitária, com a finalidade de educar os brasileiros sobre os pontos de vista divergentes acerca do tema, para que o povo possa decidir sobre esse assunto de forma embasada. Em consonância, as ONGs têm o papel precípuo de mobilizar a população, por meio de abaixo-assinados e manifestações, no intuito de pressionar os congressistas a ouvirem e respeitarem a opinião dos brasileiros sobre o porte de arma. Afinal, assim deve funcionar uma sociedade realmente democrática.