Título da redação:

Porte de Armas: Progresso ou Retrocesso?

Tema de redação: Como driblar os desafios da liberação do porte de arma

Redação enviada em 27/02/2018

Não só o povo brasileiro, como o mundo todo, têm sua opinião e sofre com um assunto tão inquieto e alarmante: a discussão de quem é a favor e quem é contra o desarmamento ou armamento da população. Infelizmente, é um assunto muito controverso e dificilmente se estabelece algo. Há diversos estudos sobre a situação, realizados por organizações no mundo todo e divulgada pelos principais jornais. Um estudo realizado pela Veja comprova que países como a Alemanha, Suécia e Áustria possuem mais de trinta armas de fogo para cada cem habitantes, mas a taxa de mortalidade é muito baixa. A taxa da Alemanha chega a ser 0,85 a cada 100 mil habitantes. É um número muito pequeno se comparado com outros países e é um país que o porte de armas é legalizado. Porém, o governo institui várias regras obrigatórias para conseguir ter acesso à uma arma, como ter 21 anos e passar por exames médicos e psicológicos. Ao mesmo tempo que há países como a Alemanha, com uma taxa de mortalidade pequena, existem vários países que legalizam o porte de armas e tem um índice elevadíssimo de morte. É o caso de Honduras. Chegam a ser 220 mil armas registradas e estima-se, segundo órgãos dos Direitos Humanos, que circulam mais de 550 mil armas não registradas. É o país mais violento do mundo, alcançando a marca de 58 mortes a cada 100 mil habitantes, um número incrivelmente alarmante para o país. Ou seja, não é somente a liberação de armas que pode acabar com a criminalidade e oferecer proteção à população de um país. Conclui-se que os assassinatos causados por armas de fogo não estão diretamente ligados ao porte de armas. Se um país realmente deseja combater esses crimes com a legalização do porte para autodefesa, deve-se ter uma série de regulamentos e regras obrigatórias, seguidas de exames realizados periodicamente para conferir a saúde e estado mental do portador.