Título da redação:

defesa pessoal não é um direito, e sim uma obrigação.

Tema de redação: Como driblar os desafios da liberação do porte de arma

Redação enviada em 20/01/2018

A sociedade, que já sofrera em um lapso temporal extenso as graves consequências da impotência em relação a proteção de suas propriedades, liberdades e integridades físicas, hoje se vê em um caminho completamente oposto aquele, em que, através do conhecimento de instrumentos de proteção pessoal deu direito até então àquele que estava sujeito as arbitrariedades do Estado. As evoluções bélicas ocorreram em todo o mundo , sendo a primeira delas na china, local em que surgiu a primeira arma de fogo, criada por meio de materiais singelos - bambu, pedra, carvão vegetal - passando para a chegada do canhão de bronze, período em que se inicia o uso do pavil, até os dias de hoje, armas automáticas, com disparos por segundo. As armas, nos dias atuais, sofrem outro tipo de enfrentamento, o político. Neste campo, o principal tema tratado é o aumento da criminalidade com relação direta ao aumento das armas de fogo; nesse sentido, buscam enfatizar que desde a entrada da lei do desarmamento civil, boa parte do número de mortes por disparos de arma de fogo também diminuiu, bem como engrandecem o valor da educação como medida protetiva de direito, buscando dirimir conflitos por intermédio de ensinamentos. Noutro viés, os que defendem o uso , firmam-se no sentido contrário, no qual nem sempre a educação poderá resolver divergências , outro fator relevante a defesa do direito de posse/porte de armas de fogo, refere-se aos números explanados por eles, com o argumento de diminuição de morte por armas perfurantes, revelam que houve aumento em relação a agressões envolvendo o uso de armas brancas ( facas, machados, serras), que pela proximidade com que é utilizada, torna o ataque muito mais letal. firmam, ainda, posição no sentido de que apenas armas legalizadas foram proibidas, já que a maioria dos crimes ocorridos nos estados brasileiros por disparos vieram por armas de numeração raspada, ou mesmo pelo comércio ilegal, revelando fragilidade na própria lei, visto que desde sua promulgação, boa parte das mortes já eram por armas comercializadas pelo mercado negro . Nesse sentido, evidenciasse a vaga possibilidade de uma arma de fogo, vendida legalmente no Brasil cumprindo todos os regulamentos da devida lei , servir como utensílio a criminalidade, haja vista que não é o instrumento do crime quem pratica o ato, mas sim o agente impelido de convicções pessoais ou razões motivacionais. Torna-se necessário, também, uma política que possibilite expandir toda forma de curso que vise a aperfeiçoar a população de bem no manuseio dos devidos instrumentos, passando o dever de defesa pessoal ao cidadão.