Título da redação:

Dança das Estatísticas

Tema de redação: Como driblar os desafios da liberação do porte de arma

Redação enviada em 17/01/2018

Tem se tornado um assunto cada vez mais requisitado pela população, a legalidade de armas de fogo para civis. As estatísticas insistem em manter uma dança que só mostra a quem as vê, que o porte de armas é tão complexo de se discutir quanto o sexo dos anjos. Independente do que se diga, é possível driblar os desafios existentes. Um empecilho comum é “a quem seriam garantidas essas armas?” Esse questionamento pode ser superado de um jeito muito simples. Nos EUA qualquer cidadão que não causa mal à sociedade em que vive, deve ter o direito e o poder para frear um indivíduo que apresente risco para si ou para sua casa ou família. A burocracia imposta atualmente para aquisição de armas é extensa, cansativa frágil e desnecessária, merecendo ser substituída por um sistema que automaticamente segrega pessoas que são um risco se estiverem em posse de uma arma, de pessoas que além de estarem aptas, serem merecedoras de um método eficiente de defesa. A editora Abril apontou numa matéria, que o Brasil tem cerca de oito armas para cada cem mil habitantes e uma taxa de homicídio alta com 20 homicídios por 100 mil habitantes, no entanto a Alemanha e a Suécia tem mais de 30 armas de fogo por cem mil habitantes e tem consigo índices baixíssimos de homicídios. Estes números, no mínimo, induzem ao pensamento de que não são necessariamente as armas que vão aumentar o número de mortes de uma nação e, mais do que isso, que é possível manter uma população armada e ao mesmo tempo, manter a taxa de homicídios bem distante dos números assustadores que, mesmo um país desarmado como o Brasil, apresentam. Desafios sempre tendem a surgir, principalmente quando se trata de um assunto tão sério, mas é possível e necessário contornar os desafios que enevoam e retardam que uma lei mais benéfica para o cidadão seja escrita.