Observa-se que em 2003 a venda de armas para a sociedade foi proibida. Entretanto, mais de uma década após o Estabelecimento do Estatuto do Desarmamento, é retomada no Congresso uma proposta de Lei, a qual permite a liberação do porte de arma. É primordial ressaltar que na época da Ditadura Militar, período em que o porte de arma era liberado, houve um aumento significativo na taxa de homicídios. Desse modo, o Estatuto do Desarmamento foi criado na intenção de diminuir o índice de mortes violentas e a má intenção das pessoas que se aproveitam da arma para tirar a vida de outra pessoa por questões supérfluas. Dessa forma, em concordância ao pensamento do filósofo Thomas Hobbes, “o homem é lobo do homem”, ou seja, com a liberação do porte de arma, há o risco de que o homem, no momento de fúria, não pense duas vezes antes de tirar a vida de alguém. Outrossim, a sociedade não está preparada para liberação da porte de arma, uma vez que as pessoas não foram ensinadas a como utilizar uma arma. Nesse sentido, o número de homicídios tende a aumentar consideravelmente, dado que o Brasil não está embasado em uma educação de qualidade. Por conseguinte, para Immanuel Kant, “o ser humano é aquilo que a educação faz dele”, em suma, antes da liberação do porte de arma deve haver uma educação de qualidade. Entende-se, portanto, a necessidade de educar a população antes de liberar o porte de arma. Logo, é dever do MEC, juntamente às Instituições Policiais, ensinar a sociedade como manusear uma arma para autodefesa, por meio de cursos preparatórios, além de ter um controle rigoroso, a fim de diminuir a taxa de assassinatos no Brasil. Com isso, a sociedade estará preparada para obter o porte de arma.