Título da redação:

Bala, só de confete

Tema de redação: Como driblar os desafios da liberação do porte de arma

Redação enviada em 17/06/2018

Seja pistola, revólver, espingarda ou carabina, as armas já resultaram na morte de muitos brasileiros inocentes. No país, apesar da utilização de armas, ser restrita à segurança, elas acabam gerando mais insegurança quando vão parar nas mãos erradas: de bandidos que as conseguem no mercado ilegal para amendontrar, ameaçar e matar. A utilização de armas por meliantes contribui para a ocorrência de latrocínio.No Brasil cresceu o número de roubos de revólver, principalmente de calibre 38,e também o número roubo seguido de morte. De acordo com levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança, o número de latrocínios cresceu 57,8% em sete anos, evidenciando que o armamento da bandidagem tem relação com esse crime. Além de influenciar a dominação de zonas de tráfico, entrando em conflito com policiais e esnobando seus instrumentos de impor medo e opressão. Na verdade, a posse de armas em legítima defesa preenche uma lacuna que deveria ser de responsabilidade do Estado; promover a segurança a todo cidadão. De nada adianta, ter uma população armada, se o falho e vulnerável sistema de segurança não cumpre o seu dever, facilitando a ocorrência de mais roubos de armas e mais violência urbana. Segundo, o relatório do Centro de Políticas de violências a cada um criminoso morto em legítima defesa, 34 inocentes morrem, ou seja, as armas que deviam proteger estão destruindo a vida de pessoas de bem. Portanto, para driblar os desafios da liberação do porte ilegal de armas é necessário que o sistema de segurança pública realize fiscalização severa nos presídios e locais de violência armada recuperando as armas do mercado clandestino. Não menos importante é o investimento em educação etica e pacificação não armada, para que as crianças não almejem ter armas nem de brinquedo e aprendam que a única bala que devem possuir é a de confete, e não àquela para ensanguentar e matar o outrem.