Título da redação:

Armar ou desarmar?

Tema de redação: Como driblar os desafios da liberação do porte de arma

Redação enviada em 27/02/2018

Estados Unidos, 14 de Fevereiro de 2018. Um jovem matou 17 alunos em uma escola, após o tiroteio o debate sobre a liberação do porte de armas no país reacendeu. Enquanto os norte-americanos pressionam para que o acesso às armas seja mais limitado, no Brasil, a pressão está para o lado oposto. Com o aumento da criminalidade e a sensação de impunidade, a população clama por soluções. Em 2003, foi aprovada a lei do desarmamento no Brasil. O objetivo era diminuir a criminalidade e os homicídios. No entanto, a lei falhou. Apenas os cidadãos de bem acatara a lei e os criminosos saíram com a vantagem. O maior argumento para manter a lei é o pensamento proporcional de mais armas, mais mortes. Porém, segundo o El Pais, o Uruguai é o país mais armado da América do Sul e possui a menor taxa de homicídios por armas de fogo do continente sul americano. Do outro lado desse debate estão aqueles que defendem a lei. A presença de armas é um agravante para conflitos diários, onde no aumento da adrenalina o individuo acaba usando a arma indevidamente. Além disso, muitas armas legais migram para o mercado ilegal. Assim, armando a população, os bandidos também estão sendo armados. Sendo assim, o problema não é a proibição ou a liberação das armas. O verdadeiro desafio está no Estado garantir a segurança dos brasileiros. Faz-se necessário a ação do Ministério da Defesa e do Ministério da Justiça para promoverem ações de identificação das rotas do tráfico, como a unificação dos bancos de dados das esferas da segurança pública para desarmar a população criminosa, além de investimentos para a solução de crimes. Assim, o Estado estará cumprindo o seu dever com o cidadão.