Em 1964 uma jovem foi esfaqueada até a morte, mesmo gritando por socorro, foi ignorada por 38 pessoas até que alguém acionasse a polícia. Infelizmente Kitty Genovese não sobreviveu. A partir desse caso, psicólogos e psiquiatras observaram que quanto maior o número de espectadores, menor a chance de uma ação individual denominada então de Síndrome Genovese. Nos dias de hoje é possível exemplificar claramente o que aconteceu com Kitty, diariamente é divulgado nas mídias o caos político- corrupto que o Brasil está enfrentando. Será que a ação individual de ir votar com consciência e não se abster esperando que os outros decidam, traria alguma diferença? Quando um papel de bala é jogado ao chão, ele se torna responsável pelas enchentes que desabrigam pessoas, compromete a saúde pública devido à contaminação e também leva a óbito por afogamento, desmoronamento ou agravamento dessas doenças. Esperar que o próximo recolhesse esse papel ou que ele tenha uma atitude diferente de não jogar, não exime a culpa individual. A luta pelo o que acredita é um passo individual. Ser espectador não é fazer parte da obra. A partir do momento que alguém abre mão de contribuir com um voto consciente na urna, com a limpeza de sua cidade ela perde o direito de questionar. O montante é feito pela união de cada um, então não espere dos outros a execução do seu papel na sociedade.