Em pleno século XXI,é de se espantar a que ponto o ser humano chegou: o próprio criou as regras,leis e imposições que ele mesmo não cumpre boa parte delas. As feministas lutam pela igualdade de direitos; alguns outros, por impeachment; muitos, por uma melhor distribuição de terras. Há aqueles que nem lutam e há aqueles que prezam pela "simplicidade". Às vezes,as pessoas querem tanto que uma coisa mude e/ou melhore,que acabam esquecendo que elas mesmas têm que ser o que procuram, Ou seja, um cidadão pede o fim da corrupção, mas ele mesmo vive trapaceando no dia-a-dia. Certas vias são de mão-dupla. Deve haver um equilíbrio,uma reciprocidade. Deve-se lutar pela obediência que,por exemplo no Brasil, não acontece. Como "todos são iguais perante a lei", se um negro pobre tem mais chance de ser preso do que um branco rico? E,se a "vontade do povo é a base da autoridade do poder público", por que então há tamanha desvalorização do professor e uma supervalorização dos políticos? A "vontade do povo" é ver saúde e educação no topo, o que não ocorre. Aqueles que prezam pela "simplicidade" têm muito mais pelo que lutar do que os outros visto que, se ela é cumprida, todos os outros objetivos também o são. A sociedade deveria se unir para lutar pelos mesmos objetivos e a juventude tem um papel fundamental nisso. Ela tem a força e a ousadia que é o que se precisa na maioria das vezes. Um ato simples como cumprir a própria lei deveria ser o objetivo comum do Homem. É por essa "simplicidade",portanto,que se vale a pena lutar. Uma mudança interna também,já que tudo muda quando nós mudamos.