Fim da escravidão negra no Brasil. Direito de voto para mulheres. Legalização do casamento homoafetivo. Tais conquistas, importantes para a história do Brasil e da humanidade, não aconteceram por acaso. Nesse contexto, foi necessário muita luta por parte daqueles que acreditavam na causa. Hoje em dia, as coisas não são muito diferentes, e, como dizia Gabriel, o pensador: "Não adianta olhar pro céu com muita fé e pouca luta". Dessa forma, é preciso batalhar pelas coisas em que se acredita, sempre caminhando para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. É válido ressaltar, primeiramente, a constante luta pelos direitos sociais. Dentre eles, podemos destacar o direito à moradia, à saúde, à alimentação, à educação e ao lazer. Nesse sentido, pode-se afirmar que o Estado não fornece adequadamente esses serviços, e é por isso que observa-se uma mobilização grande de estudantes nas ocupações das escolas, lutando por um maior investimento na educação pública do país e por um maior diálogo em relação ao que é importante para eles. É fundamental, além disso, lutar por um país mais igualitário. A constituição de 1988, conhecida como constituição cidadã, diz que todos são iguais perante à lei. Entretanto, essa afirmação parece ser utópica. No mundo injusto no qual vivemos, é cada vez mais comum pessoas que são discriminadas pela sua cor de pele, orientação sexual, religião, renda, sexo, dentre outros. Desse modo, não se deve aceitar atitudes preconceituosas como algo normal. Deve-se lutar por uma maior inclusão, pelo fim da desigualdade e corrupção. Pode-se afirmar, portanto, que vale a pena lutar por aquilo que julga ser correto, principalmente em relação ao cumprimento das leis determinadas pela constituição federal em vigor. Assim, destaca-se a participação da juventude na tentativa de mudar o mundo. Criativos, esperançosos e ávidos, os futuros adultos, por meio de suas ações, devem se mobilizar para transformar o mundo em um lugar melhor para si próprios e para as futuras gerações, pois, como diz a música "Até quando?", "Na mudança do presente a gente molda o futuro".