Título da redação:

O dono do poder

Tema de redação: Classe social: a estrutura para a estabilidade econômica e política de um país.

Redação enviada em 05/07/2015

O dono do poder “O estado é uma relação de homens dominando homens”. Esse fragmento proferido pelo sociólogo Marx Weber pode ser aplicado em um âmbito maior, na sociedade como um todo. Esse sentimento de superioridade sempre existiu na história mundial, contudo com as Revoluções Industriais foi amplamente intensificada, através da segmentação da sociedade em classes sociais (modelo já existente, porém que ganhou importância relevante neste momento histórico). No período citado, houve a ascensão da burguesia (classe dominadora) e a consequente subordinação do proletariado (mão-de-obra), gerando diferenças financeiras que prevalecem até nos dias atuais, através da chamada desigualdade social. No Brasil, o poder executivo, nos últimos treze anos foi administrado por membros de um partido de esquerda, os quais assumiram a presidência com o projeto de erradicar a pobreza extrema, para isso, criaram algumas propostas de intervenção social, tais como o Fome Zero, Minha Casa Minha Vida, Pronatec, entre outros. À primeira vista, uma utopia que viraria realidade, porém com o passar do tempo, o país foi atingido por uma grave crise econômica, e algumas conquistas sociais foram perdidas. É o que transmite a famosa frase do compositor Humberto Gessinger: “Ascensão e queda são dois lados da mesma moeda.” No que tange ao aspecto das classes sociais, é vital o entendimento do sistema econômico desenvolvido por Karl Marx: o socialismo. No qual a sociedade não seria fragmentada e todos seriam iguais. É um projeto bem extremista e aparentemente perfeito, mas quando aplicado na prática, em vários momentos históricos fracassou. A divisão da sociedade em estamentos é um ponto muito debatido pelos sociólogos na atualidade. Como já mencionado, há em vigor dois sistemas socioeconômicos opostos: o socialismo e o capitalismo. Não cabe a nós julgarmos qual está certo ou errado, mas sim, uni-los, a fim de que cada cidadão possa ter seu poder individual, mas que esse não exceda demasiadamente sobre os dos demais. Essa conciliação só será possível, se os órgãos públicos disponibilizarem educação de qualidade e ofertas de trabalho à população como um todo.