Ao nível mundial a economia estabelece normas e padrões a serem colocadas em prática pela população. Conceitos econômicos possuem a capacidade de classificar grupos dentro de uma sociedade e seu índice de influência sobre outros. Assim, são sintetizadas as diferenças sociais que por meio de ações políticas tentam ser sanadas. No sistema capitalista há divisão em classes sociais, as camadas inferiores mantém o ápice da cadeia que é composto por indivíduos com forte expressão dentro do modelo econômico aplicado. A manutenção existente entre esses grupos fornece o crescimento de uma parte mínima da população perante a exploração da grande parcela dos cidadãos. A ascensão social minimizada dos níveis de base provoca o surgimento de atos criminosos, que são explicados pela desigualdade formada, por aqueles que se localizam a margem do sistema. Embora exista interesse político em sanar as discrepâncias das classes sociais, o desenvolvimento econômico do país é considerado de maior importância. A política segue o sistema da economia elaborada dentro da nação, sendo uma de suas funções mantê-lo buscando o sucesso econômico em nível mundial. A população dividida em níveis é uma consequência desta ação que proporciona a instabilidade do meio político a favor da elevação econômica, visto que investimentos para amenizar as diferenças sociais não colocados em prática provocam descontentamento populacional com a política. Em meio ao ambiente da economia e política os países tentam buscar um lugar de destaque no sistema global, a sociedade passa a sofrer com as consequências criadas por esses eixos. Para que haja a minimização de resultados negativos é preciso uma melhor administração governamental que leve em consideração o clico econômico diante das alterações provocadas por ele na sociedade. Uma nova dinâmica deve ser traçada para que todos possam ter as mesmas chances de ascensão social, tendo em vista a estabilidade e o desenvolvimento nacional.