As classes sociais existem desde a Mesopotâmia. Essa longevidade mostra a importância dessa estrutura para as nações. No entanto, usar a diferença de classes com arma de submissão e dominação é a causa de guerras e de graves danos para as nações. Os países árabes são exemplos do uso de classes sociais para a submissão: as pessoas são separadas por suas religiões e crenças, sendo dominadas com humilhação e covardia. Dessa forma, guerras e conflitos são contantes, causando a grande migração que é vista atualmente. No Brasil, as classes são definidas pelo critério econômico, sendo possível a mobilidade entre elas. Mas, na prática isso não ocorre com frequência, pois as oportunidades de estudo, saúde e emprego não são iguais no território, nem nas próprias cidades - Sul e Sudeste concentram as melhores escolas, assim como as instituições privadas fornecem melhor ensino que as públicas, por exemplo. Dessa forma, os governos sempre têm uma grande parcela da população em sua dependência, gerando gastos - como Bolsa Família - e sem possibilidade de ascensão social. O fato é que os governos democráticos vivem da alternância de poder e os partidos políticos buscam estratégias para estarem sempre em cena. Uma delas é ter sempre esse contingente populacional sob seu domínio, acuado e receoso de perder a ajuda necessária para a subsistência. Percebe-se que essa estrutura não impede o crescimento do país, mas o atrasa, devido aos muitos gastos para manter essa população presa em uma classe baixa. O ideal é que todas as pessoas tenham acesso à escolas, saúde, moradia e lazer para que dessa forma o país como um todo caminhe na direção da estabilidade social.