Título da redação:

Hino nacional

Tema de redação: Classe social: a estrutura para a estabilidade econômica e política de um país.

Redação enviada em 02/10/2015

A sociedade mundial, em sua maioria, viveu períodos de grave crise econômica nos anos 2000, tendo o ápice em 2008, o que levou grandes potências a momentos de instabilidade. No Brasil, no mesmo tempo teve-se uma sensação de "boom" econômico, onde as compras ficaram acessíveis e viajar de avião não era coisa de rico, isso tudo sem contar em um aumento da classe C. No entanto, posteriormente viu-se que essa situação não seria duradoura, visto que, muitos desses investimentos levaram o país a crise que ele vive hoje. Logo, fica uma questão: como tornar o equilíbrio de classes uma situação duradoura? Primeiramente, aparece como fator preponderante, para o desequilíbrio de classes governantes despreparados, com uma má formação acadêmica. Enquanto tiriricas e Bebetos se elegerem, países como o Brasil, continuaram no subdesenvolvimento, com distribuição de renda desigual, sendo uma total utopia classifica-los como emergentes. Em segunda instância, aparece o comodismo por parte da população, contribuindo com a manutenção desse panorama. Isto, porque grande parte dela, fica em um estágio de inércia contínuo, seguindo o fluxo, aceitando péssimas condições de trabalho e vida. Além disso, contribui, atuando de forma alienada elegendo políticos sem critério, sendo diretamente responsável por sua eleição. Dessa forma, o país continuará sendo de riquezas para poucos. Em última análise aparece a corrupção, assunto presente em todo o mundo, mas que se faz muito presente no Brasil, devido ao "jeitinho brasileiro". Isto, porque ela varia de situações cotidianas, como furar filas até escândalos de desvio de verba na Petrobrás. Esses desvios de conduta são os principais responsáveis pelo desequilíbrio, pois enquanto o pensamento for individualista, sem pensar nos malefícios ao próximo, a desigualdade permanecerá. É utópico, pensar que é possível que todos tenham as mesmas condições econômicas, no entanto é possível tornar menor a distância entre pobres e ricos. Um maior investimento do governo na educação de base, com a exigência de aulas de política e voto seriam fundamentais para uma formação mais consciente. Além disso, cabe a mídia continuar cobrando e fiscalizando, os desvios de conduta dos governantes, entretanto a mesma deve agir de forma imparcial, tendo como principal interesse o bem da sociedade. Só dessa forma, deitar em berço esplêndido será ação comum aos brasileiros.