A sociedade se encontra em um estado de hierarquia social, em que toda a população é dividida pelas classes econômicas; Essa idéia de posicionamento na sociedade se deu desde a Idade Média com o feudalismo, em que se hierarquizava em os que obtinham maior poder (Clero e Nobreza) e os que só obedeciam ordens (Camponeses e Servos). Tem-se seguido essa mesma linha de raciocínio nos dias atuais, diminuindo as possibilidades do proletariado alcançar a mesma “linhagem” que a burguesia em termos econômicos, e um dos principais causadores dessa diferença econômica social é o capitalismo. Um exemplo prático dessa hierarquia é seguir a mesma idéia de uma pirâmide, os que estão no “alto” possuem mais prestigio econômico, cultural ou político, e os que estão ‘’em baixo’’ são os subordinados à burguesia que são considerados de menor “valor”, ou seja, a sociedade obviamente valoriza os indivíduos que estão no topo dessa pirâmide. Para as corporações só se é visível o lado positivo do capitalismo, que é o lucro, mas neste sistema, os seus lados negativos se espalham por diversas aéreas, como as já ditas, econômicas, políticas, culturais e até ambientais. A exclusão dos indivíduos da sociedade começa a partir de pensamentos capitalistas de valor, ou seja, a padronização de costumes em meio a tribos urbanas, exemplificando, se um individuo qualquer não portar vestimentas de marca ou ir a lugares considerados símbolos do capitalismo, o mesmo não poderá participar da sociedade, pois não se encaixa nos pré-requisitos de inclusão. Para amenizar essa discriminação social de classes, deve-se tomar uma medida ambígua, ou seja, a solução vem de duas partes, uma é do governo, de conscientizar a sua população com propagandas, projetos e programas de inclusão social como exemplo o ProUni, Sisu e Bolsa família , e a outra parte é a da sociedade, de se deixar conscientizar, e quebrar essa padronização e hierarquização de classes para que haja a inclusão de todos dentro de uma mesma sociedade.