O crescimento da classe média, ocorrido graças às politicas sociais e econômicas dos últimos governos, retirou pessoas da extrema pobreza e aproximou-as ao topo da pirâmide das classes sociais. Entretanto, este fato trouxe consigo um tipo de preconceito que ainda ataca a sociedade e deve ser combatido: Discriminação social. Em primeiro plano, as divergências politicas têm apresentado certos atos de discriminação. Haja vista que o fato de de alguém defender partidos de direita ou de esquerda já o coloca em classes diferentes. Ou seja, não se pode defender políticos de esquerda sendo pertencente à classe A ou B que logo será chamado de "esquerda caviar". Desse modo, fica implantado que se a pessoa é pobre ela tem que ser Jaconina e se for rica deve ser Girondina, tirando toda a liberdade política do individuo. Em segundo plano, a intolerância cultural está presente em cada camada social, visto que elas se difere conforme seu poder econômico. Um grande exemplo é o "rolezinho": Encontro entre jovens, de sua maioria pertencentes às classes C, D ou E, para conversarem e ouvirem musicas. Estes eventos foram alvos de muito preconceito, fato este que provavelmente não ocorreria se este encontro fosse realizado por filhos da "elite branca" brasileira. Sendo assim, fica nítido que a aproximação das pessoas às classes mais privilegiadas não trouxe consigo um respeito às diferenças. Para isto, as escolas devem realizar eventos mensais que aproximam os jovens de todas as classes sociais, para que eles conheçam as diferenças culturais e politicas existentes e aprendam a respeitá-las. Além do mais, os professores devem aprofundar no estudo da revolução francesa, pautada na formação da esquerda e da direita política existente, e mostrar que uma opinião deve ser formada olhando o Brasil como um todo e não dividindo-o em camadas. Assim, não deixará a guilhotina da discriminação separar a sociedade brasileira.