A sociedade é caracterizada pela interação de diferentes profissões e pela divisão dos cargos políticos e sociais. A formação de cada indivíduo e as tarefas que ele deve desenvolver em seu emprego determinam o seu salário e a sua influência em relação ao seu meio. Sendo assim a estratificação da sociedade é natural, todavia, é errôneo menosprezar determinadas classes, pois cada uma exerce a sua tarefa social. O modelo econômico socialista, vigente na URSS no século XX, revelou após o término da Guerra Fria, o atraso tecnológico que se encontrava o país em relação ao restante do mundo. A ideia de igualdade social mostrava-se perfeita no papel, porém na prática o projeto não obteve êxito. Ilustrando a ineficácia do sistema igualitário e o viés positivo da oposição capitalista: mesmo desigual possibilita a liberdade de conquista. A ONU estabeleceu nos Direitos Humanos o direito à alimentação, moradia e educação, todavia, o acesso a esses recursos não é homogêneo na sociedade, acarretando a diferenciação entre as pessoas. Além disso, a exploração econômica, a opressão política e a dominação cultural ampliam as desigualdades, tanto de recursos materiais quanto intelectuais. O que acarreta no aumento da criminalidade e consequentemente prejudica a qualidade de vida das pessoas As diferenças nas funções e na influência social são inerentes a sociedade contemporânea neoliberal, porém deve-se garantir a todos o acesso ao básico e a oportunidade de conquistar seus objetivos. Sendo assim, o Governo Federal precisa investir em planos que visem a oferta ampla de emprego e a população deve emprenhar-se em fazer o seu papel social sem a exploração do próximo.