Com a queda do socialismo, advindo do fim da URSS, a igualdade entre as classes sociais tornou-se cada vez mais utópica, já que na era capitalista em que vivemos um dos sintomas mais evidentes é a estratificação social. Entretanto, apesar de ser uma das causas de desigualdades, a divisão da sociedade em classes é necessária à estabilidade econômica. É importante pontuar, de início, que as classes sociais representam uma afronta ao direito constitucional de igualdade, uma vez que, na prática, as classes mais favorecidas são claramente beneficiadas em detrimento das demais. Isso se verifica na medida em que no Brasil é muito difícil manter um abastado preso devido ao seu poder e influência, mostrando nitidamente a ineficiência do judiciário no que tange ao sistema prisional. Dessa forma, percebe-se o quanto o poder e o dinheiro contribuem para uma sociedade não igualitária. Por um outro ponto de vista, a estratificação social é indispensável, no sistema capitalista, à estabilidade econômica. Essa constatação está embasada no fato de que se toda população tivesse o mesmo poder de compra não haveria competição e, sendo assim, causaria uma superinflação. Para o capital, é ideal que haja desigualdade social a fim de que as mercadorias sejam valorizadas. Nesse contexto, entende-se que a busca ao lucro é um dos fatores do atraso social quanto a divisão de classes. As classes sociais, portanto, representam um atraso social devido a falta de direitos iguais proveniente do pensamento capitalista. É ideal que seja feita uma reforma política, na qual o sistema judiciário saiba punir corretamente as infrações independente de classe. Além disso, o governo pode criar programas que incentivem a diminuição da desigualdade social, o que atualmente representa um abismo entre ricos e pessoas abaixo na linha da pobreza. Outra solução pertinente é a ajuda da população, através de passeatas, cobrando do governo uma posição frente as desigualdades.