A estratificação social no Brasil segue o modelo das classes sociais, cujo principal fator de dissociação de indivíduos é a renda. Contudo, a mobilidade entre estamentos, sugerida por tal sistema, não é uma realidade estabelecida pois há no país o domínio de uma hierarquia que insiste em dirimir algumas ascensões civis. Conquanto, como o domínio de classes hegemônicas prova que a soberania do país está subsidiada na exploração de classes menos favorecidas? O sociólogo alemão Karl Marx, ao propor o sistema de divisão de classes, sugere um constante dicotomia entre burgueses, detentores dos meios de produção, e os proletariados, vendedores de sua força de trabalho. Por conseguinte, observa-se, nessa sociedade, que os mais opulentas devem explorar os operários para que o lucro daquele sofra inflação. Na atualidade em que se vive, contudo, ainda há a prevalência de tal conjuntura, uma vez que os grupos mais periféricos são oprimidos em detrimento da ascensão de uma pequena expressão social. O Brasil, mesmo sendo um país que sanciona diversas leis trabalhistas, ainda possui fatores limitam o crescimento desta classe. Existe, contudo, uma cultura subsidiada por expressões capitalistas, as quais visam o lucro em contradição com o bem comum. Portanto, prova-se que não há um geral consentimento social para a divisão mais equânime de recursos, o que arrefece a igualdade de classes. Logo, o recrudescimento de classes mais opulentas no poder prova que há no país um sistema limitado que projeta o lucro acima da igualdade social. Observa-se, contudo, que há a necessidade de modificar a cultura na qual o Brasil está inserido. Portanto, a busca pela recessão das divisões sociais é um dever de todos e deve começar pelo interesse individual.