Dinheiro, fama, ascensão social, qualificação profissional... Todo cidadão sonha com uma vida digna e busca a cada dia meios que lhe propiciem uma estabilidade financeira e ou social logo, diante tantas necessidades e do avanço do capitalismo, configurou-se no cenário social e econômico mundial a chamada, divisão de classes, verdadeiros rótulos que definem o cidadão por, posição social, poder aquisitivo, a personificação do termo, "você é aquilo que tem" sendo vista diariamente. Com o início das expansões marítimas, durante a idade moderna, a humanidade passou a acumular capital de forma surpreendente, o que gerou excedentes e permitiu o início do que é conhecido atualmente como capitalismo, desde então, a humanidade se preocupa em ter e acumular cada vez mais, tudo com o intuito de ser visto, obter prestígios que na idade média, por exemplo, eram adquiridos por meio de títulos e hoje, são conquistados pelo dinheiro. Ou seja, durante toda essa corrida rumo a classe "A", as classes tidas como inferiores se tornam mais inferiores e esquecidas e torna-se nítido o quão desumano o sistema pode ser. Se por um lado o capitalismo permite ascensão social, por outro, para um indivíduo ascender socialmente, tantos outros precisam ser rebaixados ou esquecidos. Diante dos fatos aqui expostos, todo cidadão sonha com um futuro melhor, só que enquanto alguns sonham em aumentar sua fortuna, outros sonham em ter o que comer e onde dormir. Evidente que meios como educação são verdadeiros atalhos para uma ascensão mais igualitária porém, a educação é uma medida a longo prazo e pode, e deve, ser auxiliada com medidas mais urgentes como, a manutenção de políticas assistencialistas e melhoria dos serviços públicos, de transporte a saúde. Não é maquiando o problema, ou ocultando as mazelas sociais que se alcança um futuro melhor, é necessário que oportunidades sejam ofertadas as classes menos favorecidas para que ocorra, de fato, ascensão social.