Desde as primeiras civilizações, houve a formação de camadas sociais, em que a minoria detinha de poder econômico, social, político e até religioso, por exemplo o Faraó, que era visto como um Deus, no Egito Antigo, e a maioria de camadas mais inferiores eram superexplorados, por meio de impostos e alta carga horária de trabalho pesado. Ao passar dos milênios, houve relevantes mudanças no sistema hierárquico, nas quais os possuidores de maiores quantidades de muito dinheiro foram quem tiveram melhores instrumentos educacionais e, assim, estão no topo da pirâmide social. Entretanto, boa parte da sociedade não possui condições para investir em sua educação e, portanto, deixa à mercê do sistema público, que ainda é precário. Logo,deve- se haver a introdução de maciços investimentos em educação de qualidade. Nesse contexto, é perceptível que nos países subdesenvolvidos há maiores índices de desigualdade social. Esse fato ocorre por causa de seus históricos, os quais tiveram suas riquezas naturais canalizadas para os países europeus, nas fases colonialista e imperialista. Desse modo, as colônias não tiveram a oportunidade de acumular capitais para, posteriormente, investir no desenvolvimento da nação. Assim, os indivíduos que adquiriam dinheiro, através da agricultura e/ou do comércio, possuíam certa superioridade em relação daqueles que apenas poderiam oferecer mão-de-obra e,até os dias atuais, essas diferenças persiste. Outro fator existente é aquisição de produtos, demasiadamente, para demonstrar prestígio social. Às vezes, as compras são feitas a prazo ou por meio de empréstimos. Além de levantar questões de consciência ambiental, por causa da geração de lixo, também gera instabilidade financeira, devido a acumulação de dívidas, visto que isso impede o crescimento econômico de um país. Ainda convém lembrar que é possível superar o subdesenvolvimento com medidas estatais práticas e graduais. Por exemplo, o Japão que é, atualmente a 2ª economia mundial, já que representa crescimento socioeconômico. Entretanto, ele já foi um país feudal e possuía poucas chances em se sobressair diante das condições de falta de recursos naturais e geografia instável. Mas, na Era Meji houve uma revolução pautada em investimentos na modernização tecnológica e estrutural, como também na educação qualificada. Desse modo, criou-se a base para uma sociedade altamente instruída que apresenta equilíbrio econômico e político, devido a equivalência social. A fim de minimizar tal problemática, é necessário o oferecimento de palestras, por parte de empresas e escolas, sobre a administração financeira, para influenciar as pessoas a serem menos consumistas e inadimplentes. Além disso, é fundamental que o governo realize políticas públicas viáveis acerca da educação, através do aperfeiçoamento do material didático e do aumento do salário dos funcionários da educação, com o objetivo de estimular a fornecerem seus serviços adequadamente. Portanto, haverá a formação de cidadãos mais éticos, sábios, equilibrados e qualificados e, assim, será mínimo as diferenças sociais.