A chamada pirâmide social, existe desde que o homem tomou consciência que para se sobrepor ou ter benefícios que outros não tinham era muito interessante. Existe portanto, essa diferenciação entre os povos para mostrar que quem está no topo mantém poder e quem está na base está a serviço dos primeiros. Atualmente, em muitos países, essa diferença em muitos países bem desenvolvidos, não chega a ser tão gritante quanto no Brasil, por exemplo, que se divide entre classes que vão de A a E sem haver muito consenso no que define essa divisão. O fato é que o Brasil é um país rico, em franco crescimento, mas não em desenvolvimento, ou seja, sua riqueza é extremamente mal distribuída Portanto, o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é assunto um tanto constrangedor. Ora, se a renda é mal dividida, aqueles que estão nas partes de cima, tendem a permanecer lá, tendo na desigualdade social, seja por poder, riqueza ou prestígio, condição para que nada mude, tornando ainda como antigamente, interessante que os que estão acima se beneficiem dos que estão abaixo. Enfim, mesmo que haja rara e leves transições de classes, é importantíssimo que o IDH seja de fato bem aplicado. É importante também que haja movimento do Governo para dar condições para que os de classe D por exemplo, se aproveitem melhor das condições econômicas do país, que é empreendedor por natureza e tem cidadãos competentes para abrirem seus próprios negócios, desde que isso seja facilitado pelo Governo isentando de impostos e encargos e dando incentivos. É preciso que o jovem traga em seu currículo de ensino médio uma sólida educação financeira para que saiba como e onde investir seu dinheiro. A economia crescendo e sendo enfim bem distribuída diminuirá em muito as diferenças entre classes, mas essa tarefa cabe a quem está politicamente no topo das classes.