Título da redação:

Desigualdade social - O calcanhar de Aquiles nacional

Tema de redação: Classe social: a estrutura para a estabilidade econômica e política de um país.

Redação enviada em 07/09/2015

Apesar de pouco significativa, houve nas últimas décadas, relativa diminuição das desigualdades de classes. Tal fato, ocorreu principalmente por conta de políticas sociais tomadas pelo governo, as quais enfatizam a busca pela melhoria das condições de partes menos favorecidas da população. A grande desigualdade e distinção social são, infelizmente, casos recorrentes não apenas no Brasil, mas em todo o mundo. Assim como no âmbito da própria política, em que ainda hoje tende a ser manipulada pelas vontades de uma minoria. Historicamente, isso ocorria desde a época de Aristóteles, em Atenas, quando o exercício de se debater ou indagar questões políticas era restrito aos cidadãos da pólis - portanto, excluíam-se mulheres, escravos e estrangeiros. No Brasil, a situação não foi diferente, afinal, ainda na República havia os famosos votos de cabrestos - que eram controlados por coronéis de diferentes regiões brasileiras. Então, observa-se que desde muito antes até os hodiernos tempos, situações como estas são frequentes. Portanto, percebe-se que a recorrência das desigualdades sociais, de forma que se enfatize de fato a necessidade de políticas públicas que busquem por maior homogeneidade entre as classes. Afinal, com a diminuição da segregação, os benefícios são se restringem aos indivíduos de maneira isolada, mas sim, ao coletivo - pois, estes, refletem uma classe marginalizada economicamente e conforme a sua inserção social ocorre, aumenta-se gradativamente também a sua participação econômica. Favorecendo, portanto, o crescimento da economia e das indústrias no país. Por conseguinte, pode-se notar que a existência de divisão e limitadas atribuições de acordo com a divergência entre classes sociais é antiga, contudo, mesmo sendo uma recorrência complexa não é uma situação imutável. Podendo, portanto, ser melhorada não apenas por práticas governamentais - como os programas assistenciais do bolsa família -, mas também com atividades consoantes da mídia e da sociedade. De forma que, ambas, veiculem informações que ajudem a diminuir os preconceitos e desigualdades estereotipados pela história, priorizando assim, o ensino da isonomia entre as pessoas. Tais medidas poderiam focar também a busca pela inserção da população mais carente na política, ensinando-os sobre a importância de seus papéis como cidadãos de um país, assim, incitando-os a reivindicar não apenas por condições mais dignas de vida, mas também, por um Brasil melhor.