Título da redação:

Desigualdade desde sempre

Tema de redação: Classe social: a estrutura para a estabilidade econômica e política de um país.

Redação enviada em 21/12/2015

O PT, Partidos dos Trabalhadores, está na presidência brasileira desde 2002 e, até então, havia uma plena desigualdade social no país. A sua principal perspectiva era tornar o Brasil um país com maior equidade social. Para isso, foram necessárias políticas públicas que favorecessem a classe descriminada e com menos oportunidades de vida, para que a discrepância social se tornasse menor. Antes de tudo, é necessário salientar que na Idade Antiga, não existia divisão de classes, ela só passou a existir quando o homem começou a se sentir superior, querendo explorar os demais, e, como o sociólogo Karl Marx disse, na sua teoria do materialismo histórico, “toda sociedade é determinada pelo seu modo de produção, sendo escravista ou capitalista”. Por conseguinte, quando o Brasil era uma República é que a divergência social tomou conta do país. Nela havia o curral eleitoral e os votos de cabresto, onde os coronéis e donos de terra obrigavam os seus servos a votarem neles para cargos públicos. A esses não restavam opções, pois se não obedecessem morreriam ou perderiam o emprego. Portanto, é visto como dos tempos remotos aos hodiernos, essa desigualdade social - que torna os miseráveis submissos aos patacudos e faz com que cargos políticos fiquem mais suscetíveis aos ricos - ainda é comum. Além disso, é notável como países que são bem desenvolvidos não possuem pessoas na extrema pobreza e alguns na extrema riqueza, a renda social é melhor distribuída. E foi na tentativa de tornar o Brasil um país mais desenvolvido é que o governo Petista vem tentando contribuir para a hegemonia social, aplicando políticas públicas, por meio de projetos, como Fome Zero e Bolsa Família - estes contribuem para que não haja pessoas na extrema pobreza - e Universidade para Todos - ajuda e influencia pessoas com menor poder aquisitivo a terem um curso superior. E assim, com esses projetos, as pessoas que viviam na pobreza extrema puderam adentrar ao mercado de trabalho, devido às oportunidades que o Estado ofereceu, apesar que a busca pela igualdade social brasileira ainda é um árduo caminho a ser percorrido. Por fim, é possível constatar que a discrepância social advém de tempos antigos e para que essa seja mudada, é necessário que o Estado não cometa um descaso com as classes sociais mais pobres. Então, cabe a esse oferecer mais oportunidades aos desafortunados, como uma educação básica de qualidade e uma ampliação do projeto Universidade para Todos, pois a educação é fundamental para um indivíduo, bem como para a sociedade em que ele vive. Ademais, é necessário que a mídia e centros educacionais, por meio de programas e palestras, mostrem à população, primeiramente, como o voto deve ser consciente e não comprado e, em segundo lugar, que a desigualdade social que é estereotipada pela sociedade deve ser abolida, pois causa um demasiado mal a todos.