A estrutura de um país depende severamente da ordem social, que tem relação direta com a estabilidade política e econômica. Atualmente, é possível observar as classes sociais claramente segredadas e privadas de igualdade. Tal fato coloca em cheque os alicerces das sociedades contemporâneas. No Brasil, por exemplo, a desigualdade se manifesta claramente a partir do momento em que as instituições públicas, saturadas e por maioria falidas, não conseguem atender toda a população com qualidade. Apenas os que são agraciados com recursos financeiros conseguem escapar de tal situação caótica por meio das instituições privadas. Assim, a mobilidade social torna-se estagnada, já que até mesmo a educação, a cultura e a informação se distanciam daqueles menos avantajados em termos econômicos. A partir do problema da segregação social e da pobreza, agrava-se também a situação da violência, pois os indivíduos que não nasceram agraciados pelo dinheiro também são estimulados pelo consumo. A partir desse momento, a criminalidade aumenta, o que gera mais um problema social a ser resolvido. A situação de violência tem um impacto significativo na economia. Tal fato ocorre pois os investidores não querem colocar seu patrimônio empresarial em locais de risco. A violência também desestrutura a política do país, uma vez que a população perde a confiança no Estado a partir do momento em que este não consegue resolver a situação em questão. O Estado brasileiro gasta aproximadamente 10% do seu PIB (produto interno bruto) com medidas paliativas contra a violência, como a construção de penitenciarias, a contratação de mais policiais e o armamento desses profissionais. Para que houvesse o tratamento mais eficiente dessa instabilidade seria necessário que o Estado intervisse na raiz dos problemas, ou seja, na desigualdade e na segregação social. Para que haja uma sociedade bem estruturada, é necessário que todos os indivíduos tenham acesso a educação, a informação e a cultura. Tal fato poderia ser feito se o Ministério da Educação introduzisse mais tecnologia nas escolas públicas, de forma a democratizar e facilitar o acesso às informações que ajudariam na formação de um indivíduo. Dessa forma, ocorre uma diminuição severa da desigualdade social e da violência, o que proporciona estabilidade política e econômica ao país.