As divisões de classes sociais , que consiste em dividir grupos de acordo com suas posses e influências, sempre pautaram as relações sociais vigentes ao longo da história. A falsa ideia do poder econômico definir o papel de cada um na sociedade ainda se faz muito presente e acaba por aumentar as lacunas entre esses estamentos dificultando a busca por igualdade. A maioria das sociedades antigas usavam as pirâmides para indicar quem ocupava o poder e quem deveria servir nas relações sociais. O símbolo de estagnação que as pirâmides transmitiam foram substituídas e o homem, conforme seus esforços e oportunidades , poderia ascender socialmente , todavia, assim como nas pirâmides , hoje, o poder ainda vigora na mão de poucos. É importante observar uma redução das diferenças nos últimos anos , porém, nota-se que a influência capitalista , de consumir demasiadamente visando apenas ostentar e ser aceito pela moda do momento, é crescente e desvia a atenção para a realidade : pessoas ainda morrem de fome , não tem acesso a água potável ou moradia por falta de condições financeiras . Sendo assim , para firmação de uma sociedade mais igualitária , é necessário diminuir as distâncias entre classes . O papel do Estado é promover a liberdade , igualdade e equidade para toda sua população , como nem todos tem as mesmas oportunidades , cabe ao país basear suas ações de inclusão no princípio de Aristóteles , tratando iguais de forma igual e os desiguais conforme sua desigualdade, aprimorando assim programas sociais como Bolsa Família , Minha casa minha vida , cotas para faculdades e ,concomitantemente, investir na melhoria definitiva das condições de populações marginalizadas para que algum dia todos possam ter igualmente as mesmas oportunidades sem a necessidade de ações afirmativas que garantam isso.