Tendo como base o pensamento Marxista e a desigualdade econômica, muitos defendem a existência e a luta de classes sociais no Brasil atual. Porém, apesar de haver diferenças, o conceito dessa divisão é uma farsa, serve apenas como ferramenta na tomada de poder político, e na segregação da sociedade. A teoria de classes idealizada por Karl Marx esta ultrapassada. Para o pai da esquerda, pertencer a uma classe social vale mais que qualquer cultura, nacionalidade, valor ou vontade. Ou seja, é a estrutura de uma classe que pensa por todos. Isso é irreal, tratar a sociedade dessa maneira é denomina-la estamental, é vê-la como um feudo. A verdade é que o capitalismo foi o sistema econômico que acabou com o conceito de ‘’classes’’. O que ‘’divide’’ a população, é a taxa salarial, que varia conforme as escolhas do indivíduo. Qualquer pessoa em um país de economia livre é capaz de ascender. Além do mais, esse falso conceito é frequentemente usado como artifício na política, e o povo acredita. Basta ouvir discursos de candidatos ou governantes, dizem sempre representar não alguém que lhes deleguem poder, mas sim toda uma ‘’classe’’. ‘’Classe trabalhadora’’ ou ‘’classe média’’, recurso simples e fácil para atingir o público eleitoral, basta prometer as respectivas necessidades que o voto é garantido. Seres humanos sendo tratados como um bando de figuras anônimas, sem que percebam que na verdade o corpo econômico é um só, e que se há uma classificação, é entre quem produz e quem vive da burocracia política. É evidente, portanto, que a divisão da sociedade em classes é uma farsa, e que continuar acreditando na sua existência é um erro. É necessário que a população tome consciência, e que busque desenvolver o senso crítico em relação ao que é emitido, através da análise das situações políticas. Continuar acreditando é a única ação que mantém a ideia viva.