As estratificações sociais não corroboram para a estabilidade da economia e da política de um país. Pelo contrário, essa fragmentação que impõe a desigualdade entre os homens, cria instabilidade em todos esses setores. Em primeiro lugar, faz-se necessário entender o sistema econômico vigente, o capitalismo. Este, por sua vez, pautado pelo acúmulo de riquezas incentiva a competição para tal intento. Essa competição, por conseguinte, dá origem a divisão entre aqueles que mais e menos detêm tais riquezas. Nesse sentido, a classe abastada se vale de seu poder econômico para impor os seus valores, tanto políticos quanto culturais sobre as classes menos privilegiadas. Compactuando, assim, para a hierarquização da sociedade. Essa organização hierárquica, por fim, promove, muitas vezes, um sentimento de revolta entre os oprimidos. Consequentemente, a violência torna-se a ferramenta para demonstrar o quão essa opressão instabiliza a estrutura de um país. Portanto, para que a harmonia de uma nação seja efetiva é imprescindível que haja uma distribuição igualitária de serviços tais como: saúde, educação, infraestrutura urbana e moradia. Dessa maneira, as diferentes classes econômicas poderão utilizar os mesmos artifícios para se manterem iguais na atual sociedade capitalista.