Desde o início das civilizações da Antiguidade (por volta dos 4000 a.C.), já se observava que a organização da população baseava-se em uma sociedade estamental. Fazer parte de um determinado estamento, indicava a posição do indivíduo no meio em que se vive. Com o passar dos anos, houve algumas modificações nas nomenclaturas e na forma de estabelecer as divisões no campo social. Porém, surge um questionamento: até que ponto dividir uma sociedade pelo o que se tem financeiramente, influencia no crescimento econômico e no desenvolvimento social de um país? Percebe-se que há uma influência histórica nas classes sociais existentes nos dias atuais. No Brasil, a divisão predomina em classes A, B, C, D e E. Pode-se observar a complexidade no enquadramento dos cidadãos em cada estrato social, visto que se baseia no poder aquisitivo. É possível assim perceber a existência de uma desigualdade social, com o predomínio de classes menos favorecidas. Mediante a isso, pode-se compreender o estado atual do país, ou seja, se está tendo realmente um crescimento econômico. Em contraposição a essa padronização de pertencer a uma classe específica, favorece um maior prestígio e relação de poder para os indivíduos que estão no topo de uma pirâmide social. Com isso, pode aumentar a discriminação cultural, comprometendo até mesmo uma convivência harmoniosa entre os cidadãos. No entanto, o desenvolvimento de um país vai além de uma divisão da sociedade em estratos sociais. Torna-se evidente a importância da atuação do governo para reverter esse quadro de desigualdade, e oferecer capacitações profissionais acessíveis para os indivíduos poder integrar no mercado de trabalho e uma maior oportunidade de empregos; a família também tem um papel fundamental para reduzir a discriminação cultural, ensinando para os seus filhos que pertencer conceitualmente em uma classe social mais favorecida, não indica que são melhores que os outros. O desenvolvimento de um país concretiza de verdade, quando as pessoas evoluem seus pensamentos culturalmente.