Com a consolidação do capitalismo, atualmente, na sociedade se há outro modelo de estratificação social, baseado exclusivamente na renda e não mais por nascimento ou títulos de nobreza, como outrora fora na sociedade medieval. Essa conjuntura traz consigo concomitantemente a possibilidade de ascensão social e o aumento das desigualdades. Esse cenário já é visto no Brasil onde, segundo o IBGE, 66% das famílias ganham até R$ 2000,00 mensais, o que demonstra uma alta concentração de renda nos outros 33%. E ainda a pesquisa aponta que houve uma grande ascensão social de indivíduos da classe D e E para a C (renda mensal de 4 a 10 salários mínimos), que corresponde a metade da população brasileira. Além de mesma renda os indivíduos de uma mesma classe social compartilham entre si seus hábitos, ideologias, modo de se vestir e comportar. O que tende a aumentar o preconceito de classes distintas, que por vezes é visto como uma luta de classes. Portanto, cabe ao Estado diminuir as disparidades entre as classes, ampliando medidas de redistribuição de renda como a bolsa família e aumentando a alíquota sobre as heranças, taxando fortunas e investindo esses recursos em projetos sociais. A fim de mitigar os efeitos causados pela alta concentração de renda.