A formação da sociedade humana apresenta diferentes modos de organização e estratificação social no decorrer da história, ditados pelos diferentes modos de produção permeados pela cultura. Essa estratificação foi objeto de estudo para diversos pensadores, no qual se destaca o alemão Karl Marx e sua crítica ao capitalismo e a divisão em duas classes distintas - burgueses e proletários - que segundo ele, levariam a instabilidade econômica e política desse sistema. Atualmente o conceito de classe social tem se diversificado muito, sendo classificado com base, principalmente, no poder econômico. No Brasil essa classificação está representada na renda familiar na qual, segundo o IBGE, demonstra a infeliz má distribuição de renda no país, com menos de 10% das famílias pertencentes as classes A e B, consideradas da elite pelo alto poder aquisitivo. No entanto, a miséria vem diminuindo nas últimas décadas devido à alguns programas assistenciais, medidas que, por vezes, geram conflito na opnião pública e política. Observa-se também o crescimento da classe média mesmo que de forma heterogêna, com famílias de pouca escolaridade e renda, contraindo diversas dívidas, até famílias mais estáveis e, por vezes, até com nível superior de escolaridade. Nestas diferenças se manifestam as desigualdades e instabilidades econômicas e políticas. Tais divergências são visivelmente comprovadas na existência de inúmeras favelas e condomínios luxuosos em uma mesma cidade. Como também o abismo cultural manifesto nas músicas, festas, entretenimento e costumes gerais, expondo realidades divergentes de uma mesma nação. Portanto, apesar da promessa de ascensão social no capitalismo, é notável a falta de oportunidades quem minam até o maior esforço. Logo é necessário - para estabilidade e progresso da nação - investimentos massivos na infraestrutura e principalmente na educação e empregos. Pois, somente através de uma educação acessível à todos e de qualidade há verdadeira possibilidade de ascensão social.