O Brasil caracteriza-se como um país de vasto território e grande contingente populacional, com de riquezas de forma desigual. Essa distribuição errônea gera disparidades e concentração de capital na mão de poucos, causando portanto agravamento da miséria e consequente enfraquecimento da estabilidade econômica do Estado. Classificada de A à E, as classes sociais constituem um meio de agrupamento populacional de acordo, principalmente, com as condições financeiras dos indivíduos. No Brasil é possível analisar uma alta concentração de capital na classe A e nela também o menor contingente populacional. Este quadro indica que o acesso à educação de qualidade não é realizado de maneira igualitária, bem como o acesso a saúde básica e às vagas empregatícias. Dessa forma nota-se que a prática realizada no colonialismo permanece: quem tem mais dinheiro domina/manipula quem tem menos. Além desta, a associação realizada na escravidão também prossegue: O “sinhô” da casa grande, para crescer e manter-se no auge financeiro, utiliza a força do escravo, sendo hoje o “sinhô” o dono das grandes indústrias, com suas casas cercadas de câmeras e grades e o escravo sendo o trabalhador assalariado que vende sua força de trabalho por um baixo salário. Nesse cenário de disparidades econômicas, percebe-se que não há estabilidade social ou financeira, já que os acessos aos meios básicos ao homem são feitos de forma desigual. Com intuito de reversão situacional, o Estado deve investir nos sistemas púbicos escolar e de saúde, com o intuito de igualar estes aos sistemas privados. Deve-se também haver incentivos governamentais para abertura de mais vagas de emprego, bem como para a formação de microempreendedores, o que pode promover melhores oportunidades trabalhistas e consequente ascensão das classes. Deste modo a igualdade social se elevará e haverá portanto um equilíbrio econômico e social no País.