O mundo sempre se moveu em torno de dinheiro e poder, e isso fica cada vez mais claro, quando nos vemos separados baseando-nos apenas em riqueza material e poder. A sociedade tornou-se anti-social, com um preconceito baseado em nada além disso. A distinção de classes ensina as pessoas a se odiarem com intuito único de mostrar superioridade financeira. A busca incansável pela ascensão social torna as pessoas com menos poder aquisitivo escravas do tempo e do dinheiro. Quando não conseguem “subir de classe”, as pessoas ainda almejam um futuro melhor para sua descendência, o que faz com que esse ciclo vicioso continue, pela busca incessante de condições para uma boa educação, que torna mais fácil a ascensão pelo nível de estudos alcançado, que mostra melhores possibilidades de empregos, melhores condições financeiras e assim por diante. Mas toda essa luta para subir de classe passa despercebida enquanto vale a lei do pão e circo. Após toda essa briga diária, ainda chegamos em casa cansados do trabalho duro e nos deitamos no sofá para assistir à um jogo de futebol, com jogadores que ganham, para nos entreter, muito mais do que um médico ou policial, para salvar nossas vidas – muitas vezes arriscando suas próprias. Torna-se evidente que, o que o mundo contemporâneo precisa, é um resgate de valores; mostra-se necessária uma reestruturação no pensamento do próprio homem, mas ninguém quer ser excluído do meio social por falta ou excesso de poder. Fica claro, assim, que o mundo precisa de uma redistribuição de lucros, coordenada pelo estado, para tornar a população mais igualitária – pelo menos em termos monetários – e quebrar o preconceito por poder e a divisão de classes.