Dentre os inúmeros motivos que levam a “classe social ser considerada, a estrutura de alcance da estabilidade econômica e política de um país” em plena era pós-moderna, é irrefutável o fato de que o mundo constrói arquétipos, e os vulneráveis a isso ficam a margem da sociedade. Seguindo essa linha de raciocínio, salienta-se a desigualdade gerada pela ideologia capitalista e o preconceito histórico entre - homens como símbolos “antivanguardista”. Por conseguinte, olhamos o capitalismo como fomentador efetivo e responsável cardinal pela estratificação social, uma vez que essas distinções não são processos acidentais ou ocasionais, e sim produtos de uma relação que abrange todas as esferas da vida em coletivo. Na economia existem vínculos que levam a exploração do trabalho e a concentração de riquezas nas mãos de poucos, a exemplo prático temos a MAIS VALIA e a SUPERMAISVALIA. Na política a população é excluída ou alienada das decisões governamentais, o que gera uma estabilidade totalmente privilegiadora a um só lado da população. De forma análoga, sobrelevamos o crescente setor informal contemporâneo como o indicador de condições de reprodução capitalista no Brasil, os “camelôs” ou vendedores ambulantes, que reverberam nitidamente a tentativa de inserção no sistema vigente atrelado a desigualdade. Sendo assim, torna-se pertinente ressaltar o preconceito arcaico e latente que perdura de modo acentuado nessa modernidade. Em detrimento disso, é viável que desviemos nossas lembranças rumo ao passado. O período Feudal representava com clareza a divisão de um corpo social, já que havia uma hierarquia pré-determinada nesse período entre: CLERO, NOBREZA e CAMPONESES que podemos associar as classes A, B e E atualmente. Acrescentamos ainda, os fenômenos “urbanos segregadores” que regressivamente rejeitam a evolução com base em valores e ações estruturais como os CONDOMÍNIOS e FAVELAS as PRAIAS e PISCINÕES, respectivamente. Em suma, nota-se que a “classe social: como estrutura de estabilidade política e econômica de um país”, é um ideal instável e falido, muito embora seja a ideia central de alguns governos. Logo, se faz mister a colaboração dos diversos meios midiáticos como ente atuante a apaziguar as diversidades já existente, também contamos com o auxílio fundamental da escola, já que tal funciona como um elo entre os diferentes seguimentos de uma sociedade, a combater qualquer pensamento excluidor e inferiorizante através da educação e por último é imprescindível que o próprio corpo populacional lute contra essas barreiras praticando a tolerância e a igualdade- Todas as ações em prol do bem comum.