Já faz alguns anos que os meios de comunicação, com ênfase nos noticiários econômicos, destacavam o ‘boom’ da nova classe C. Os subsídios em vários setores, atrelado com assistencialismo financeiro a classes menos favorecidas, alavancaram a economia, da mesma forma, o poder de compra da população foi maior. A roda da economia girava. Porém essas medidas fizeram com que se dissimulassem a desigualdade que há no Brasil, diminuindo artificialmente somente no poder de compra da população. A educação de qualidade, que a exemplo de vários países, é um dos pilares para a diminuição da desigualdade vem sendo deixada de lado. É notório a desigualdade que ocorre no ensino público em relação ao privado, mais atenuada nas periferias, onde além da violência, o difícil acesso à educação dificulta a continuidade do ensino. Muitos jovens são desestimulados a continuar na escola para entrar no mercado de trabalho, afim de ajudar na renda da família, além de outros tantos que são entregues ao crime na expectativa de ganhos rápidos e fáceis. Acerca do assunto relatado, a desigualdade social entre as classes, só poderá ser enfraquecida com grande esforço e inteligência do governo e da sociedade. Uma das medidas seria estímulos maciços aos estudantes, bem como, premiações - assim como acontece com alguns já existentes, a exemplo da olimpíada brasileira de matemática, português e de história. Estimulando e criando meios para a educação de qualidade, jovens terão mais facilidades no mercado de trabalho, bem como no ensino superior, em que a evasão neste último citado tem como característica a deficiência no ensino fundamental e médio.