A cada nova geração, a internet se torna mais presente no cotidiano das pessoas, sendo assim mais frequente a busca por informações, antes restritas a leigos. Nesse contexto, encontra-se a cibercondria, termo que surgiu em 2000 e refere-se a ansiedade induzida como resultante de pesquisas online relacionadas à saúde. Segundo levantamentos do site de pesquisas, Google, uma a cada 20 buscas é sobre saúde, o que possibilita analisar aspectos positivos e negativos. Se por um lado, a democratização a informação da autonomia ao paciente, por outro, a população adota tratamentos sem a supervisão médica. Cumpre observar, preliminarmente, que a linguagem acessível dos conteúdos online, levam os pacientes a buscarem mais a internet do que os consultórios. Já que, esses mesmos pacientes se deparam com um sistema de saúde público precário e um descaso no atendimento pelos médicos. Dessa forma, a democratização a informação permite que os pacientes saiam do estado passivo, e debatam com os médicos os seus sintomas de forma aberta e humanizada. Possibilitando assim, o melhor entendimento de ambos sobre o diagnóstico. Entretanto, nem todas as informações contidas nas redes são plausíveis. Nesse caso, a interpretação errada sobre sintomas sem a supervisão médica pode amedrontar um paciente desnecessariamente ou camuflar uma doença grave, visto que, se autodiagnosticando o paciente também pode se automedicar. Além dessa falta de controle de informações, a própria sociedade aumenta os riscos da cibercondria com a venda indiscriminada de remédios sem receita. Logo, fica evidente que, a cibercondria trás riscos a saúde social quando os pacientes entram em contato com informações sem base cientifica. Desse modo, é necessário que os profissionais da área da saúde empreguem a internet ao seu favor por meio da telemedicina, que é a utilização dos meios de tecnologia e comunicação para ampliar a assistência médica a distância. Com a criação de sites onde os pacientes possam tirar suas dúvidas e ter consultas online em suas próprias casas. Tendo como finalidade, manter os profissionais da saúde mais próximos da população, e assim conter o alarde das informações infundadas.