Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Cibercondria: a doença da era digital

Redação enviada em 26/06/2019

Desde as civilizações antigas, como a egípcia, o uso da medicina por meio de ervas e práticas simples era comum, proporcionando mais conforto e bem-estar a população. Nesse contexto, o mundo contemporâneo vivencia uma revolução tecnológica de grande amplitude, influenciando assim, enorme desenvolvimento na ciência. Entretanto, os elevados índices de lotação em relação ao acesso da saúde pública geram a exclusão de grande parcela da população mundial ao acesso desses novos recursos. Dessa forma, favorecendo o fortalecimento da cibercondria. É importante ressaltar, em primeiro plano, que a revolução tecnológica gerou avanços na ciência. Desse modo, colaborando com o surgimento de métodos científicos capazes de auxiliar no uso e na prática da medicina, como o primeiro coração em vasos sanguíneos criado em impressora 3D apresentado pelos cientistas israelenses . entretanto, grande parcela da população mundial não possui condições financeiras para o proveito desses novos recursos e impossibilitados até mesmo de usufruir dos serviços básicos de saúde. Logo, devido ao impotente serviço público e o alto custo do atendimento privado ambos acarretam no fortalecimento da cibercondria. Em segundo plano, em 1988, foi criado pelo governo brasileiro o Sistema Único de Saúde, com a finalidade de alterar a situação de desigualdade na assistência à saúde da população. Dessa maneira, tornando obrigatório o atendimento público a qualquer cidadão. Porém, devido ao ineficiente serviço o direito ao atendimento público torna-se difícil e caótico. Dessa forma, com a facilidade ao acesso aos meios de pesquisa, como a internet, muitos brasileiros optam em autoconsultar-se e consequentemente fazendo a utilização de medicamentos sem consulta prévia a um profissional. Nesse sentido, cerca de 78% dos brasileiros praticam o ato de ingerir medicamentos por conta própria. Assim, é notório que a deficiência na saúde pública aliada ao ato de autoconsultar-se proporcionam riscos enormes a população. Infere-se, portanto, que é necessário medidas que atuem no controle de dados na internet e na liberação de medicamentos nas drogarias. Dessa maneira, cabe ao Ministério da Saúde elaborar programas para ampliar o atendimento à população e fiscalizar a liberação de medicamentos. Ademais, compete ao cidadão ficar atento a essa questão, de modo o cobrar e pressionar o governo em relação aos seus direitos. Enfim, a partir dessas ações garantir o controle da cibercondria.