Ao contrário do que se imagina, a busca pela definição da felicidade não é um debate atual. Desde a Grécia antiga filósofos e pensadores têm tendado ajustar a felicidade humana baseado em suas concepções de mundo. Aristóteles acreditava que a felicidade era o objetivo final da atividade do homem já Sócrates dizia que apenas por meio da ação humana o indivíduo seria capaz de alcançar a felicidade. Partindo-se desse princípio, pode-se dizer que o ser feliz não se baseia em coisas externas, como dinheiro, status ou a obtenção de um bem material, mas sim em uma análise interior do próprio indivíduo De acordo com o sociólogo polonês Zygmunt Baumam, vivemos em uma modernidade líquida em que as relações sociais estão em constante mudanças e, por essa razão, se esfalecem muito cedo. Assim sendo, observa-se que nos dias de hoje, ao contrário do que pregava os antigos pensadores, vivemos em uma sociedade em que a busca pelo prazer momentâneo se confunde com o verdadeiro significado de felicidade. O que observa-se no mundo contemporâneo é que a maioria das pessoas permitem que a sua felicidade dependa de algo exterior a elas, e quando esse objeto ou essa pessoa a qual foi atribuída a sua felicidade já não mais está presente em sua vida, o sentimento de alegria se esvai e, em seu lugar, surge uma série de patologias de origem psicológicas que, quando não tratadas, podem desencadear doenças como depressão e transtorno bipolar.