A Primavera Árabe foi um conjunto de manifestações ocorridas por volta de 2011, a fim da derrubada de ditaduras da época em vários países do oriente médio, buscando melhorias para a população. Essa, em sua maioria jovem, faz uso do poder das redes sociais para se organizar e marcar manifestações. Sendo assim, percebemos que tais redes de comunicações, podem se tornar redes de influência dando voz às pessoas e fizer com que elas sejam ouvidas. Dessa forma, é inegável que as redes sociais podem ser vistas como um mural público para opiniões sociopolíticas, fazendo-as de um meio de difusão de idéias e planos, como foi visto nas manifestações de 2013 e 2014 em diversos estados Brasileiros, onde teve forte organização e presença on-line. Por outro lado, há quem sustente que a participação por meio dessas mídias podem causar certa alienação, por submeter às pessoas sem senso político a ideia de dever cumprido ao apenas ficar apoiando pela tela do celular e não se preocupando com ações mais significativas. Porém, sabemos que, as manifestações pré-copa do mundo no Brasil, bem como a Primavera Árabe, possuíram duas características em comum: organização pelas redes sociais e eficácia, reunindo milhões de pessoas. Dito isto, a alienação não provem do conforto por trás das redes sociais e sim da falta de consciência política individual. Portanto, fazer as redes sociais como meio influenciador é fundamental para que o povo Brasileiro exerça a política. Ademais, as escolas como um agente educador, poderiam trabalhar por meio do diálogo e aulas, os conceitos relacionados á política desde cedo, com o objetivo de desenvolver um senso político de cada pessoa e assim minimizar a alienação política dentro da sociedade. Com isso, é possível alcançar uma sociedade realmente preocupada com questões políticas e sociais.