As inovações provenientes das Revoluções Industriais proporcionaram o fenômeno da globalização, que “encurtou” as distâncias entre as pessoas. Como consequência, milhões de usuários mantêm relações em redes sociais e formam, dentre outras coisas, uma rede ciberativista,que depende da internet para organizar reivindicações.Esse fenômeno gera tanto aspectos positivos quanto negativos.Se por um lado,facilita a união de pessoas em prol de um bem comum,por outro,desperta interesse em pessoas não engajadas que podem atrapalhar os encontros. Nos últimos anos,o ciberativismo tornou-se uma ferramenta comum a muitos brasileiros. Os líderes das manifestações utilizam de espaços com grande presença de jovens, como o Facebook e o Twitter, para expor suas ideias. Como conseqüência, atraem milhares de pessoas engajadas no assunto,que podem ser fundamentais para a conquista dos seus princípios. Logo, a internet propicia a atração de pessoas de forma mais rápida, barata e eficiente. No entanto, como os ideais são expostos em sites abertos a usuários,acabam despertando também o interesse de pessoas não engajadas,que querem usufruir do movimento para fazer baderna.Além disso,há uma parcela de indivíduos contrários aos princípios de determinados protestos que vão às ruas junto ao movimento como forma de repreendê-lo.É o caso de homofóbicos que violentam grupos LGBT (lésbicas,gays,bissexuais e transexuais) em suas passeatas. Desse modo,é perceptível que o ciberativismo pode ser uma perigosa ferramenta de dispersão de informações.Uma intervenção governamental torna-se imprescindível para que as pessoas tenham maior acesso a educação,como forma de aprender a respeitar opiniões contrárias.Espera-se também que os líderes do movimento solicitem maior policiamento para a segurança dos envolvidos.Por fim,é de extrema importância que os organizadores façam uma filtragem ao aceso das páginas do movimento,criando,por exemplo,grupos fechados em redes sociais.