Ciberativismo, ferramenta de protesto que representa um falso ativismo capaz de disseminar em frações de segundos um determinado assunto para milhões de brasileiros, porém não traz a ideia central do ativismo que é a prática efetiva de transformação da realidade. Com o desenvolvimento tecnológico a internet tornou-se um meio facilitador para as pessoas participarem de protestos, logo, reunir diferentes grupos em um mesmo interesse tornou-se questão de segundos e engajar-se por uma causa é somente questão de escolha pessoal e não depende de barreiras físicas, como a enorme extensão do território brasileiro. Entretanto, um questionamento deve ser feito, de que forma esse novo modelo de protesto do século XX está interferindo na realidade da sociedade? Para Karl Marx em 1843 a religião era o ópio do povo, hoje, a internet carrega essa colocação, pois a sociedade está sim mais engajada em protestar na internet, porém as pessoas não conseguem absorver isso para a realidade indo de encontro a oposição do ativismo que é a atividade meramente teórica, dessa forma, o ciberativismo precisa ser uma ferramenta complementar e não fundamental para as transformações ocorrerem na sociedade. Para a ciberativismo começar a transformar a sociedade, o Ministério de Educação precisa incentivar nas escolas a prática da cidadania alinhada ao uso da internet, através de programas educacionais que envolvam alunos, pais e comunidade e estes precisam conscientizassem que a melhor ferramenta de mudança na comunidade é a mudança individual que precisa multiplicar-se na sociedade.