Nas últimas décadas, o ciberativismo vem ganhando cada vez mais espaço na internet. Ativistas utilizam-se desse meio para ganharem maior visibilidade e adeptos. A divulgação de insatisfações e ideais no ciberespaço faz com que o movimento ganhe força, porém não deve ser substituído pelo protesto presencial, pois estes ainda possuem maior visibilidade diante da mídia e demonstra o real poder do indivíduo. O ciberativismo demonstra sua força e seu poder de propagação em movimentos como os realizados pela ONG Green Peace. Esse grupo de ativistas tem como suporte os diversos adeptos ao redor do mundo, os quais demonstram apoio pela internet. Além de protestos virtuais, são organizados protestos com a presença dos adeptos, para chamar ainda mais atenção das autoridades. A divulgação de ideais no ciberespaço pode ser uma forma de promover conteúdos que em meios de comunicação em massa não poderiam ser divulgados, quando os mesmo estariam sob o comando dos alvos do protesto. Temos como exemplo disso a divulgação de ideais revolucionários pela internet em países que passaram pela primavera árabe. Nesses países os meios de comunicação, como televisão e rádio, estavam sob o domínio estatal, e a única forma de protestar contra o Estado foi por meio da internet, onde ganharam mais adeptos e apoio de outras nações. O ciberativismo é uma importante ferramenta para chamar a atenção de outros cidadãos, pelo fato de atingir diversas pessoas das mais diferentes regiões. Porém o protesto não deve ser emitido por uma simples curtida ou compartilhamento, e sim indo às ruas em busca de soluções. As redes sociais servem como uma forma de convocar os cidadãos ao protesto, porém não substitui o protesto presencial, pois são eles que chamam a atenção da mídia e não pode ser escondidos.